Idéias confusas .
olho para a luz do sol e ela me reluz,
inspiração inesperada ,
que sempre me conduz,
a escrever bobeiras que nunca dizem nada
e que costuman ficar à minha maneira organizadas.
quando o sol se põe posso perceber a lua,
tão bela ,tão grande,
perfeita,brilhante e nua,
ela me traz lembranças,
claras e nítidas,
que revelam a infância e a juventude não curtida .
compartilho pensamentos e me chaman de confuso,
as vezes acho,
que me roubaram um parafuso.
a gramática me foge não consigo encontrá-la,
a matemática se esconde,
e o que me resta é fala,
por isso que te falo sobre o sol e a lua,
que aquecem e iluminam
os mendigos da rua.
enclausuram-me,
em melodias tristes e sonolentas,
como uma simples borboleta que sempre sólida se orienta,
pousando sobre folhas e enfeitando frias manhãs
convertendo olhares em apreciações,
de poucos fãs.
estariamos todos confusos por não entender?
pode ser que estamos confusos,
por apenas ser,
e se sou,
estou acostumando a ser o que nunca fui,
observando as idéias confusas que nunca se substitui .
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